Sertanejo de hoje é moderno,
Quer Hilux e Rayban.
Toca moda de um verso só,
E já se acha o bambambam.
Sertanejo que foge de bicho,
Bebe wisk ao invés de mé.
Acostumado com vacas por perto,
Nem sabe qual é sua muié.
Sertanejo contemplava o mundo,
Agora contempla carrão.
Foi do campo pra cidade,
Esqueceu do seu sertão.
Troca o mato pelo palco,
Troca o coelho por um rato.
A casinha por mansão,
A família por ilusão.
Peão que montava cavalo,
Agora não sobe num alazão.
Trocou o chapéu de couro,
Por boné da Jhon-Jhon.
Não tem a mesma harmonia,
Deixou a sanfona de lado.
Desdenha da velha guarda,
Mete playback no teclado.
No interior ainda canta,
O Sertanejo no anonimato.
Mantendo a subsistência,
Pobre e feliz homem do mato.
Quer Hilux e Rayban.
Toca moda de um verso só,
E já se acha o bambambam.
Sertanejo que foge de bicho,
Bebe wisk ao invés de mé.
Acostumado com vacas por perto,
Nem sabe qual é sua muié.
Sertanejo contemplava o mundo,
Agora contempla carrão.
Foi do campo pra cidade,
Esqueceu do seu sertão.
Troca o mato pelo palco,
Troca o coelho por um rato.
A casinha por mansão,
A família por ilusão.
Peão que montava cavalo,
Agora não sobe num alazão.
Trocou o chapéu de couro,
Por boné da Jhon-Jhon.
Não tem a mesma harmonia,
Deixou a sanfona de lado.
Desdenha da velha guarda,
Mete playback no teclado.
No interior ainda canta,
O Sertanejo no anonimato.
Mantendo a subsistência,
Pobre e feliz homem do mato.
Nenhum comentário:
Postar um comentário